Diário de bordo!

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domingo, 20 de novembro de 2011

Considerações


Considerações (superficiais?) Sobre Tempo e Espaço

Relatividade é uma palavra que talvez se encaixe bem ao que quero expressar aqui, visto que não podemos determinar em um simples conceito o que são o tempo e o espaço de cada indivíduo. Para alguns parece que todo o tempo não é o bastante, enquanto para outros o espaço não existe. Em outro aspecto, podemos dizer que o tempo escraviza o espaço, e vice versa, no entanto estamos todos propensos à mudança de opinião e de conceitos. Andando em uma rua movimentada de uma cidade grande pude notar que todos ao meu redor estavam sujeitos ao horário e ao lugar onde se encontravam, porém traziam em seus olhos a busca desesperada pela fórmula milagrosa do estudo regrado e constante de uma equação matemática, para que suas rotinas não fossem mais interrompidas pelo desperdício de tempo no sinal vermelho ou na fila do supermercado.

Interagir com o tempo me parece, às vezes, meio difícil. Em certos momentos não percebo quando ele passa, e em outros, fito os olhos e então ele para.
Curioso é o que, em determinado instante, conseguimos fazer em um curto espaço de tempo. Virtualmente falando por exemplo, conseguimos viajar em uma conversa informal com um amigo chegando a nos transportar para outro lugar ou país num piscar de olhos com a força da imaginação, chegando até mesmo a vivenciar a atmosfera do ambiente, bem como o cheiro, os sabores, o clima, de maneira bem palpável.
Não sabemos quanto tempo temos e nem o espaço real que possuímos, em contrapartida, somos sim senhores destes exatos tempo e espaço em que estamos agora.
O considerável nesta crônica meus amigos, não é encontrar o conceito real de tempo e espaço, mas perceber e tomar consciência de que somos livres para determinar a melhor maneira de administrá-los. E mesmo que estejamos presos a alguma coisa ou literalmente encarcerados, ainda sim o nosso “tempo e espaço” nos pertencem, e devem sim conspirar ao nosso favor sempre, mas para isto é necessário reconhecê-los como propriedade, pois ninguém é de fato dono do que não conhece.
Bem, certo é que perto ou longe, cronometrado ou desapercebido, medido ou simplesmente ocupado, tempo e espaço têm de serem vividos e explorados com LIBERDADE!
Mas qual seria o fiel sentido desta liberdade se nos encontramos presos a um relógio e um apartamento fechado?
 Isso já nos deixa margem de assunto para outra crônica, um tanto quanto mais relevante do que esta. Será? Quem sabe…


“Há muito que tenho travado batalhas desleais contra o tempo, e tenho perdido várias, mas o certo que hoje eu sei que ele me pertence e já está vencido.
 Minha mente é livre e tem tempo e espaço pra muita coisa, principalmente para a VERDADE e a VIDA!”

                                  Damiana Ribeiro


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