Diário de bordo!

Diário de Bordo!

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Vencer é uma questão de escolha?



Se lhe disserem pra parar, prossiga! 
Se lhe acusarem, não olhe pra trás!
Se lhe disserem pra desistir, insista!
Se latirem pra você, cerre os ouvidos!

      Não se turbe, siga enfrente. Supere as expectativas, desanime os que se esforçam contra você. Tente, “retente”, encontre uma nova saída, diferente de tudo o que se espera, tudo o que se tenha por possível. Desafie-se, contrarie-se, reinvente-se, e VENÇA! 


segunda-feira, 29 de julho de 2013

Acreditar!

Sobre Outras Cosias


Disseram-me pra escrever sobre outras coisas, confesso que nestes últimos dias não tem sido fácil, mas vou tentar.
Dispus-me a entrar em concordância comigo mesma, afinal de contas, são anos negando sonhos e perspectivas em nome de uma falta de fé mascarada de realismo. Chega! É hora de amadurecer e enfrentar a vida. As coisas estão sempre meio complicadas, mas eu acabo me acomodando diante das circunstâncias e “agradecendo” por isso.  E isto não é fé. É mais do que certo dizer que devemos ser gratos a Deus por tudo o que temos e somos, mas não devemos nos conformar sempre com as situações, ainda mais se elas nos desagradam. Devemos correr atrás daquilo de sonhamos, planejamos; mover-se para a vida talvez esteja mais correto dizer.
Mover-se para a vida... Pois é, resolvi que vou me movimentar, minha casa depende disso, meus filhos dependem disso, meu marido depende disso, eu dependo disso. “Preciso me movimentar” foi o que eu ouvi da minha consciência diante a uma situação desagradável no meu trabalho. Eu não poderia mais apenas reclamar com Deus e dizer que as coisas não estavam certas, eu precisava fazer alguma coisa. Foi aí que decidi alçar voo livre. Abri um negócio próprio e estou tocando o barco sozinha.
Fiquei meio aflita no começo, mas me propus a acreditar, mesmo com alguns obstáculos. E sabem de uma coisa, está dando certo. Ainda é cedo, eu sei, mas o fato é que voltei a sonhar. Sonhos curtos, mas são sonhos, e é isso que importa. Descobri que ainda estou viva e que se acreditar, ter fé e AGIR, as coisas acontecem. Será que isto tem a ver com um pedido que fiz á uns meses atrás? Em meio a algumas tribulações internas e externas, pedi a Deus que me ensinasse a sonhar e concretizar os meus sonhos... ACONTECEU!
                Deus é realmente infinitamente bom para cumprir todas as suas promessas. Se eu pedi pão, certamente Ele não me daria uma pedra, mas me deu coragem, intrepidez, esperança, me deu fé. A fé genuína que move as montanhas e que me fez mover algumas da minha caminhada. Ensinou-me a agir sem paralisar diante ao medo e a insegurança. Eu sei que alguns de vocês dirão que este discurso é antigo, que estamos "carecas" de saber destas coisas e que talvez nem acreditem neste “Deus”, e alguns atribuirão isto a sorte ou a força das minhas próprias mãos aliadas ao meu desejo e trabalho. Mas o conceito de fé diz que “fé é o firme fundamento das coisas que não vemos, mas que esperamos”, e sem o mínimo de esperança não nos mexemos, não realizamos nada.
A fé verdadeira, que está baseada nos ensinamentos de Cristo, nos faz enxergar além das circunstâncias e nos da força real para agir. E mesmo que não mereçamos, mesmo que nos sintamos (que termo estranho! mas está correto) o pior dos pecadores, Deus é fiel pra cumprir a Sua palavra, e Ele disse que se tivermos fé no Filho, o Pai atenderia as nossas preces e necessidades. Mas, atente nisto, se você que Nele crê pediu e ainda não recebeu, é por que talvez não tenha acreditado no seu pedido, ou este esteja na contramão da vontade do Pai, pois Ele sabe melhor do que ninguém o que realmente é bom para nós, e jamais deixará de atender as nossas necessidades, a não ser que não as queiramos. Mas este é um assunto meio controverso, não que eu não esteja aberta a divergências e esclarecimentos sobre a minha opinião, mas não caberia aqui iniciar uma discussão, mesmo porque, se trata de um texto e não de um bate-papo aberto. Mesmo assim, deixo aberto a comentários, sintam-se a vontade.
Enfim, diante das minhas ultimas constatações eu me sinto muito feliz e GRATA, sim grata a Deus que atendeu a minha oração, sem jamais esquecer agora que não basta apenas orar, tem que ser orAÇÃO. Sonhem e ajam hoje meus caros leitores, há muito ainda que fazer pela sua vida, pela vida de outros, pelos nossos filhos, pelo nosso bairro, pela nossa cidade, pelo nosso país. Confiem nos seus sonhos e arregacem as mangas, trabalhem com alegria e entusiasmo, creiam na força da sua Fé, mesmo que esta esteja firmada em outro deus, tudo bem, dará certo. Porque o segredo que move a vida e a faz acontecer é o ACREDITAR!

                                                                          Abraços!

                                                                  Damiana Ribeiro


quarta-feira, 19 de junho de 2013

O meu grito!



Caxias do Sul – RS – BR, 19 de junho de 2013.

PROTESTO JUSTIFICADO

Mediante a tantas manifestações, a tantas reivindicações diferentes e ao “só por 0,20 centavos?” que querem nos fazer refletir, chego à conclusão de que o “Jogaram Mentos na geração Coca-cola” está mais do que correto.
Esta “Revolução” se define na indignação em um povo que por muito tempo foi adoçado com balinhas e um pouco de crédito (o que nos deixou mais ferrados ainda) e com a promessa de mudanças e de crescimento político de um país que, na minha “ignorante” opinião de jovem que foi criada na frente da televisão ouvindo “mantras” de alienação, não tem nada de “grande” não ainda. Estamos pagando caro os nossos quase 30 anos de acomodação (salvo as Diretas).
Tava bom demais pra ser verdade a ideia de que o monstro da inflação tinha sido dominado, de que a corrupção agora estava sendo combatida e de que a “transparência” política e a liberdade de expressão neste país eram de vez uma realidade. Ts ts ts, que pena, mas o sonho ACABOU!
O BRASIL ACORDOU “Presidenta”, e quem mais quer que seja que ache que somos “Burros” e vamos nos acomodar de novo ficando quietos diante a eminência de repressão, censura e tortura de outrora. Pois, quem cresceu agora fomos nós, e por mais que nos tenham como povo ignorante e sem foco, não iremos desistir.             “ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO BATE ATÉ QUE FURA.”

VAI À LUTA MEU PAÍS, mesmo sendo mãe de família e trabalhadora sufocada pelos altos impostos e a geladeira vazia não vou ficar calada, e nem de braços cruzados na janela ou de Tv ligada esperando o meu povo passar de “BANDEIRA BRANCA AMOR” só pra aplaudir. Quero gritar com vocês o que por muitos anos está entalado na garganta e estragado pelo leite podre que nos deram. BASTA! BASTA! BASTA!
Chega de corrupção, descaso, pouco caso, bandalheira, roubalheira, ostentação de obras,  de bens e  de luxos com o dinheiro público. Chega de conversa fiada!

VERDADE JÁ!
FAXINA JÁ!
REFORMA JÁ!

E BOTA MAIS MENTOS NESTA COCA AÍ QUE É PRA GENTE EXPLODIR DE VEZ COM “TODA ESSSA DROGA QUE JÁ VEM MALHADA ANTES DE EU NASCER”!
BRASIL, MOSTRA A TUA CARA!!!!!


                                             Damiana Caldeira Ribeiro

                                             Mãe, esposa, manicure, escritora e BRASILEIRA!

quarta-feira, 20 de março de 2013

Cumplicidade Abstrata


Aquela falta de ar me tomou o dia hoje consumindo-me as horas mais uma vez, mas controlei o fôlego o quanto pude, eram-me estranhas e ao mesmo tempo muito familiares aquelas sensações.
Tarde cinzenta, com cara de mal humorada e de testa franzida, pensei em aproveitar a agenda vazia e a atmosfera propícia pra descansar, talvez pudesse dormir um pouco se conseguisse desligar o celular, mas meu estado de alerta contínuo e teimoso não me deixou escolha, o jeito foi ver um filme na cama com o aparelho no modo silencioso, o que me coube pra esta tarde de terça. Não consegui distrair-me o bastante pra sair deste estado patologicamente melancólico, queria estar sozinha, mas senti sua falta a cada instante, precisava do seu abraço, do seu colo.
Final de filme decidi tomar um banho, quem sabe assim apressaria a sua chegada. Queria estar perfumada, feminina. Abri o armário e encontrei uma saia bege e uma blusa em tom cru, não pensei duas vezes:” É isto que vou vestir, esta sou eu hoje!”. Cabelos soltos, respondi indagações curiosas de vozes infantis, instruí verdades, repassei tarefas.  Você chegou. Servi-lhe uma fatia de torta, uma xícara de café e sorri acariciando o seu rosto. Senti-me grata por tê-lo mais um dia ao meu lado, porém a ansiedade não passou. Começou a tomar proporções angustiantes, as terminações nervosas se puseram a oscilar desordenadas, inquietas, impacientes. Mistos de frio, calor, arrepios, tensão e relaxamento me saíam pelos poros como vapor.
Propus então uma ida ao cinema, ao shopping, ou outro passeio qualquer. Queria agora estar a sós, mas com você ao meu lado. Nada feito. O momento não era favorável. Um banho então? Sim, um banho. Um calmo e degustado banho a dois relaxou-me mais. Deitamos na cama e nos pusemos a olhar um para o outro. Me perdi no contemplar da sua Iris, me vi suspensa, inerte sem a menor gravidade.  Só me encontrei segundos depois quando caí na lembrança de um corredor de piso frio e vermelho, sob a luz de uma pequena fenda em forma de um losango de vidro, na parte superior da porta de madeira antiga que limitava o espaço da rua. Lembrança de uma tarde angustiante de adolescência, quando me dei conta de que estava sozinha, de que tinha sido esquecida, abandonada.
Que tamanha dor poderia ser maior do que esta? Dor de abandono, de esquecimento, de solidão. Dor de perda. E onde ele estava quando eu mais precisei? Por que esta ausência ainda me perturba? Por que não consigo controlar o choro, respirar direito?  Por que me sinto tão vazia, tão pequena? E por que não encontro respostas? Por quê?
Rejeitei a pretensão de resolver a questão dando razão ao autocontrole e permiti-me deitar no seu peito, desfrutar do conforto do seu abraço e receber a sua acolhida. Expus as lágrimas sentidas, soluçadas num tempo breve sem nada dizer, apenas senti. E quando ouvi “Estou aqui”, voltei. Mais livre, mais firme, melhor.
Obrigada! Pelo seu silêncio, pelos seus braços, pelo seu amor. Nossos filhos são lindos! Vou aquecer o jantar e tornar a escrever o Trinta Páginas.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Remorsos...

Ponderações sobre o Romancepor Frontino Jr
                                                                                    
Fostes cartucho queimado...
Fostes descartado, desfeito...

Desrespeitado, desonrado.

Descrido, ridicularizado,
e te mandaram prum asilo, sem direito a visitas, quem deseja te ver, precisa ser internado...

...dos teus parentes, poucos ainda sequer lembram do teu pai, tua irmã tem sido vendida... aos poucos tem se tornado fina, pequena, de passos curtos e pouco fôlego... se esqueceu de como era temida, por seu ímpeto incontrolável, de como fazia alguém que dorme longe, acordar ao lado...

até que te tornaram anedota, pretexto de mentiras.

Me perdoe amigo, não te crer logo de cara,
não te buscar sem preconceito, não te amar como a um irmão.
E no teu juízo, não confiar o coração da minha amada.

Te escrevo de longe, porque me afastei com o bilhete de passagem que me deram na entrada...

vou deixar preparado teu lugar à mesa, anseio que adentres a porta e faça-nos sorrir...

...por ela, te peço, assim que eu te permita, encontra teu lar por aqui.

Deus te traga em paz, forte e saudável, garboso ancião.


Pra ti, com amor!




Você, superlativo.


Absurdamente absurdo,
Insignificantemente insignificante,
Demoradamente demorado,
Configuradamente configurado,
Pretensiosamente pretensioso,
Incorrigivelmente incorrigível,
Suportavelmente suportável,
Docilmente dócil,
Prioritariamente prioritário,
Plausivelmente plausível,
Revogavelmente revogável,
Democraticamente democrático,
Impulsivamente impulsivo,
Favoravelmente favorável,
Necessariamente necessário,
Porque é...
Amavelmente amável.

                                                                 Damiana Ribeiro
"Discutindo sobre começo, meio e fim entendeu-se que isto cabe em sessenta e três minutos e que, de fato, nem precisa existir."