Diário de bordo!

Diário de Bordo!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Desprezaram os resultados, desconsideraram os sintomas e lhe serviram um bom prato de comida - o que a menina realmente tinha era fome.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

"Ficou observando a impressão com seus olhos de jabuticaba, como quem espera por algo inesperado."

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Percepção urgente!


Olhai os campos verdes,
E cuidarás bem deles.
Pois a natureza é magnífica!

                                                                                                        Ivana Ribeiro


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A canção a fez respirar novamente, sentiu um acréscimo de estima pela vida quando ouviu  o clamor "...breathe, breathe in the air...". Sorriu e decidiu continuar, sem pressa, sem medo.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Depois das sete!




Misteriosa e, ligeiramente familiar.

De repente o silêncio da leitura perturbado pela algazarra das crianças e pelo sonido do vento na janela me é quebrado por uma canção. Meus pensamentos quase não me permitiam viajar na obra do Erico, estava meio lá meio cá. E aquela canção me interrompeu, me chamando a atenção. Coloquei a cara pra fora da janela fria e úmida aberta como num súbito susto. Mas que música é esta, de onde vem? É da rua, do apartamento ao lado, ou será do carro da vizinha que acabou de chegar na garagem?
 Que música! Nunca a tinha ouvido antes, mas me pareceu tão familiar! Beatles, ou será uma outra banda inglesa qualquer que segue o estilo? Que melodia intrigante e ao mesmo tempo, simples! Trouxe-me a presença que eu estava tentando exorcizar, planejamentos infantis, infundados. Mas que coisa, por que mexeu tanto comigo? Devolveu-me pra fantasia como se esta fosse a minha realidade, da qual eu não poderia fugir mais, nem sequer tentar esquecer. Pensei em consultar-me com a Sônia, talvez a psicologia ajude um pouco, mas o que eu diria a ela? Que uma canção de ritmo comum me tomou de assalto e me prendeu de volta no cativeiro de sentimentos que venho adornando? Ou será que contaria a verdade de um passado esquecido e ressuscitado numa destas conversas eletrônicas bobas? E o que significa realmente a “distopia” que Bradbury descreve em Fahrenheit 451, será que ele falava só dos livros? Ai, o que eu faço?
Pronto, salva pelo chegar invasivo da luz e do som do televisor. Outra música, agora Michael Jackson, e digo com certeza, Billie Jean. Música, tempo, leitura, vento na janela, sons diversos, exclamações, reclamações: - Mãããe! – Já vou! Um suspiro, dois!-Onde eu boto o lixo? – no banheiro da área de serviço filha – em tom amável e compassivo.
            Noticiário com novas de enchentes, frustração. E aquela música? Árvore derrubada na capital, mais chuva e ventos pra amanhã, frio. Quatro segundos quieta, quérula... Mais seis. Começou a novela e sinto minha cabeça pesada, deve ser sono. Mas nem passa das oito e o coração grita, impaciente, intransigente, inconformado. Já não tenho mais forças. E a música, que música era aquela meu Deus? Por que eu a ouvi?
            Foi assim, ela me disse, quando fui escovar os dentes pra sair, que eu estava errada, que deveria rever o que tinha dito, que eu havia falado demais, aberto muito o jogo, sabe? Mas tal criança teimosa que não quer dar o braço a torcer, não me “doí” tanto assim. A vergonha até me veio à face, ardeu e tudo, a boca ficou seca e a garganta arranhando, mas não quis me arrepender. Perguntei, de maneira subjetiva, mas perguntei. Usei de versos poéticos baratos, “rimadinhos” como “quisera adentrar no teu peito e ouvir o que o teu coração diz a meu respeito, mas que medo de tocá-lo e nada ouvir, e nada ouvir...” Vê se pode? Isso é jeito de querer saber alguma coisa? E não sou de fugir não, afim de esclarecimentos, é que ... é difícil. A covardia pode até ser uma escolha, mas às vezes ela se apossa da gente, domina os dedos e paralisa os nervos.
 E a dita música, nada ainda! A Glória dando lição de moral pra funcionários, numa personagem “desajeitadamente” executiva, tentando ser diplomática e ao mesmo tempo entusiasta. E eu sem saber da tal canção. Sabe, aquelas músicas que nos surpreendem, fazendo com que tenhamos a impressão de estar num outro país, ou planeta? Esta mesmo, mas era tão simples, tão... comum! Bem, vou sair um pouco, pode ser que me venha uma luz. Já volto!
...

E depois de organizar os calçados no armário, limpar a geladeira, fritar batatas, preparar inalação de eucalipto, servir o jantar, lavar a louça, tomar um banho, volto como uma crise de ansiedade contida pela respiração... Ufa! Foi por um triz, quase explodi! Antes de vir, tentei me ater no Erico de novo mais a coisa só piorou. Aquela linguagem épica da infância pobre do Eugênio me aguçou os sentidos. Quero descobrir o que havia, e ainda há, naquela música, por que me sobreveio tanta cisma, e quem a enviou? Sim, porque me pareceu mais obra de mentalismo obstinado ou telepatia, sei lá, do que acaso. E eu já disse que não acredito nele, não disse?
 Cabe-me nas mãos agora, apenas um pequeno caderno espiral e um lápis azul com borracha na ponta. Sinto-me miseravelmente impotente, “miseravelmente”. Bem assim. Sem poder sobre o tempo, sobre a geografia, sobre os sentimentos alheios e sobre esta melodia muito bem casada com a letra em inglês que me deixou assim, ansiosa, inerte, suspensa, perdida... Misteriosa e, ligeiramente familiar.


                                                                    “... sempre.”


                                                            Damiana Ribeiro

sábado, 22 de setembro de 2012

Lembrando!


Hoje eu lembrei que...




                                                           por Renata Porto

Há 10 anos atrás não existia Facebook e nem Tumblr. O ''te amo'' não era banalizado. As crianças iam a parques de diversão e não tinham problemas de visão nem obesidade dados pelos videogames e computadores. MC Donald's custava R$4,00. Kinder Ovo, R$ 1,00. Os casamentos duravam mais, ou pelo menos duravam alguma coisa. Biscoitos Fofy e Mirabel existiam. Para ser presidente eram necessários 10 dedos e “um mínimo” de alfabetização. Meninas de 11 anos brincavam de boneca, e não saíam pra ''pegar geral''. Plutão era um planeta. Festas de 15 anos não eram eventos. A intenção num show era ver o show, e não brigar. Tênis de luzinha era essencial. ICQ era o meio de comunicação. Pessoas REALMENTE se conheciam e não apenas pela internet. Fotos eram tiradas para recordarem um momento. Diesel era combustível. Merthiolate ardia. Bonde era meio de transporte e bala era Juquinha e 7 Bello, e não perdida ou droga... O tempo não volta mais e daqui pra frente só piora!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O “ÀS VEZES” E O ETERNO!

                                                                                       por Adriana Caldeira Ribeiro



A unha às vezes pode estar roída.


A bola às vezes pode ser furada.   


 O coração às vezes pode estar partido.

                           
A flor às vezes pode não ser cheirosa.



O relógio às vezes pode estar atrasado.



Mas o Amor de Deus por nós 
permanece imutável!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Para elas! São elas...

 

São fontes de leite
Fontes de mel
São fontes de tinta
Que preenchem este papel

São flores cultivadas
Pelo Criador no meu jardim
Pra que eu regue, pra que eu cuide
Pra que eu ame enfim

São borboletas que alegram
A minha primavera
Que me beijam, que me afagam
Com a amizade sincera

São uvas finas
De uma safra boa
Que integram a vinícola
Da mais nobre Coroa

São jóias raras
De estimado valor
Que no cofre do peito
Guardo com apreço, zelo e amor

São meninas
São mocinhas
São princesas
Minhas lindas
Minhas filhas
Minhas Ana’s com certeza!

                                           Damiana Ribeiro

DEFINIÇÕES


                                                  por Adriana Falcão

"Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.

Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.

Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.

Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta
um capítulo.

Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.

Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.

Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.

Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.

Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.

Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.

Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.

Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.

Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.

Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.

Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.

Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.

Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente mas, geralmente, não podia.

Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.

Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.

Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.

Paixão é quando apesar da palavra ¨perigo¨ o desejo chega e entra.

Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.
Não, Amor é um exagero, também não. Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego? Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação,
Esse negócio de amor, não sei explicar."

                                                                                 Extraído de "INQUIETAÇÕES" 
                                                                                                   de Lisa Nunes

"No meu silêncio todas as palavras rimam...
Toda a discordância faz sentido..."

                                       por Alessandro Pierre de
                                                           "Fábrica de Sonhos"

                                                                                 

domingo, 16 de setembro de 2012

Ok, eu assumo!


                                        A minha amiga Renata Porto possui uma perspectiva interessante e ao mesmo tempo muito simples das circunstâncias da vida. Sabe aquilo que temos vontade de dizer mas na maioria das vezes não conseguimos expressar, é exatamente isso que ela faz, transforma o que a sociedade pensa em palavras, com um toque de feminismo às vezes, mas ela se garante. Figurassa essa Renata!



“Ok, eu assumo. Tenho inveja dos homens. Inveja do quanto eles conseguem não se estressar com praticamente nada no mundo. Pra começar, meu sonho de consumo é conseguir me arrumar em 15 minutos. Em 15 minutos eu não decidi nem a calcinha que vou usar. Enquanto eles, práticos como são, conseguem tomar banho, escolher a roupa e se possível, lanchar antes de sair de casa nesse tempo. Não dá vontade de socar? Outra coisa que me irrita de uma forma profunda é a maneira com eles encaram uma briga. Enquanto nós ficamos remoendo, pensando no que poderíamos ter falado, pensando em maneiras de amenizar ou dar algum tipo de lição de moral – e assim varamos a noite – os infelizes dormem o sono dos justos e no dia seguinte mal se lembram do motivo da discussão. Não sei se nós é que somos muito burras, ou se eles são muito espertos. Mas a verdade é que ser homem tem sim muitas vantagens. A maioria faz o que está com vontade sem se preocupar com o que vão comentar no dia seguinte. Não tem dor de cabeça e nem preocupação com unhas feitas, depilação – coisas que além de tirarem nosso tempo, tiram nosso dinheiro. Não sofrem preconceito no trânsito, não são encarregados de arrumar a casa ou fazer comida, não tem TPM.
 A verdade é que ser mulher é complicado, e não é pra qualquer um. Se equilibrar num salto durante uma noite inteira, conseguir fazer mil coisas ao mesmo tempo, sofrer no salão de beleza, dar conta da casa, amigos e namorado não são lá tarefas muito fáceis não. E é por isso que eu valorizo tanto essa raça. Sim, porque é muita raça. Cada uma com sua história, mas todas sempre muito mulheres, afinal, pra ser mulher é preciso muito mais do que somente nascer sem algo entre as pernas. Pra ser mulher é fundamental segurar o tranco, saber a hora de engolir o choro e de falar sério, saber como administrar os problemas com um sorriso no rosto, saber cuidar de todos e ainda assim ter tempo pra se cuidar. Pra ser mulher, o peito vai muito além do que se vê por trás do sutiã, a coragem vai muito além do que se possa imaginar. Se você é mulher, sabe do que eu tô falando.”

                                                                                                              Renata Porto

Opinião? Não sei se quero!


                                                     por Renata Porto

Se é gorda, não serve. Se é magra demais, não serve. Se é baixinha, ela não te alcança.
Se é alta, fica feio. Se é gostosa, é fútil. Se não tem peito e bunda, é reta. 
Se é nerd, é chata. Se não é estudiosa, é burra. 
Se tem ídolos, é infantil. Se não tem, nunca vai ser nada, porque não tem em quem se espelhar. 
Se fala “eu te amo” toda hora, é falsa. Se não fala “eu te amo”, é fria. 
Se é fechada, é sem papo. Se se aproxima, fala demais. 
Se sorri demais, é mentira. Se chora demais, é exagero. 
Se é rico, é metido. Se é pobre, é coitado. 
Se é engraçado, quer se mostrar. Se é quieto, é sem graça. 
Se beija demais, não sabe se respeitar. Se não beija todo mundo, é idiota. 
Se tem tatuagens/piercings, é revoltado. Se não tem, é sem personalidade. 
Se ultrapassa as regras, não tem postura. Se não ultrapassa, é certinho. 
Se não fala, é antipático. Se fala, está afim. 
Então, seja o que você quiser. Nada vai estar bom para a sociedade mesmo.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Recomeçar!


                                                                                       por Renata Porto

Não importa onde você parou, em que momento da vida você cansou, o que importa é que sempre é possível e necessário "Recomeçar".
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo. É renovar as esperanças na vida e o mais importante: acreditar em você de novo. Sofreu muito nesse período? Foi aprendizado. Chorou muito? Foi limpeza da alma. Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia. Sentiu-se só por diversas vezes? É por que fechaste a porta até para os outros. Acreditou que tudo estava perdido? Era o início da tua melhora. Pois é! Agora é hora de iniciar, de pensar na luz, de encontrar prazer nas coisas simples de novo. Que tal um novo emprego? Uma nova profissão? Um corte de cabelo arrojado, diferente? Um novo curso, ou aquele velho desejo de aprender a pintar, desenhar, dominar o computador, ou qualquer outra coisa? Olha quanto desafio. Quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te esperando. Está se sentindo sozinho? Besteira! Tem tanta gente que você afastou com o seu "período de isolamento", tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu para "chegar" perto de você. Quando nos trancamos na tristeza nem nós mesmos nos suportamos. Ficamos horríveis. O mau humor vai comendo nosso fígado, até a boca ficar amarga. Recomeçar! Hoje é um bom dia para começar novos desafios. Onde você quer chegar? Ir alto? Sonhe alto, queira o melhor do melhor, queira coisas boas para a vida. Pensamentos assim trazem para nós aquilo que desejamos. Se pensarmos pequeno, coisas pequenas teremos. Já, se desejarmos fortemente o melhor e principalmente lutarmos pelo melhor, o melhor vai se instalar na nossa vida.
E é hoje o dia da Faxina Mental. Joga fora tudo que te prende ao passado, ao “mundinho” de coisas tristes, fotos, peças de roupa, papel de bala, ingressos de cinema, bilhetes de viagens, e toda aquela tranqueira que guardamos quando nos julgamos apaixonados. Jogue tudo fora. Mas, principalmente, esvazie seu coração. Fique pronto para a vida, para um novo amor. Lembre-se: somos apaixonáveis, somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes. Afinal de contas, nós somos o "Amor".
                                                         
                                                                                                            


sexta-feira, 29 de junho de 2012

Num Suspiro!



Num suspiro, olhei para a parede. O meu relógio hoje estava impetuoso e apressado. Lembrei de um texto escrito por minha irmã há algum tempo sobre a "dinâmica do querer" que me fez refletir sobre o que eu realmente quero. E como não sei quanto tempo ainda tenho por aqui, gostaria de deixar registrada  a minha em forma de prece:
Criador da Eternidade, dediquei meus melhores dias ao Senhor. Gostaria de agradecê-los então, vivendo o restante deles intensamente.
Quero o suco de laranja descendo refrescante sobre minha garganta enquanto ouço canções inesquecíveis.
Quero o sol tocando os meus lábios enquanto O louvo numa manhã de descanso.
Quero o abraço demorado do meu amado e o reclame alto das crianças brincando na sala.
Quero o molhar da chuva que limpa as ruas, e o desabrochar de uma pequena petúnia.
Quero cuidar de alguém ferido e presenciar a conversão do meu vizinho.
Quero o sabor de uma doce lembrança na sombra da árvore preferida.
Quero um chinelo pra arrastar sem pressa, e o relaxar de um bom banho.
Quero uma pia de louças bem cheia pra lavar.
Quero o concluir de pressa de um livro de aventura.
Quero a alegria de um ranzinza e o lacrimejar do palhaço.
Quero o filme favorito repetindo o dia inteiro.
Quero o primeiro, o segundo e o último pedaço de bolo.
Quero o vento sacudindo o meu vestido.
Quero o café fresco e a torrada saborosa do meu filho.
Quero um instante de solidão pra lembrar que estou em Seus braços. 
Quero um dia inteiro na praia, e uma noite no campo.
Quero maçã, caramelo, amendoim, limão e vinho.
Quero ir dormir às quatro da madrugada e acordar às seis cantando. 
Quero lua cheia, e os pés molhados no rio.
Quero vestir uma calça de linho a camisa que ganhei no inverno.
Quero rimar sem perceber.
Quero cheiro de cabelo limpo, de comida caseira, de noite de verão.  
Quero melodias diferentes no meu violão, pipoca doce e algodão. 
Quero um telefonema inesperado, e notas de dedicação.
Quero o gastar de horas de conversa com o meu irmão.      
Quero palavras sinceras e o olhar da minha mãe segurando a minha mão.
Quero amar sem ser amada, chorar sem estar emocionada.
Quero sorrir em meio a tribulação.
E sem mais...Obrigada por este novo coração!

Experimente você também. O que você quer?

domingo, 17 de junho de 2012

Deliberativa... mente!


ETERNIZAÇÃO


Tudo se eterniza, até aquilo que não percebemos. Uma folha levada pelo vento, a semente da mesma árvore que é germinada em outro lugar. Pessoas que passam por nossas vidas, canções que ouvimos até enjoar por um período e depois esquecemos, a xícara de café com leite em pó da infância. Sentimentos reprimidos pelo curso das nossas decisões. As pegadas que deixamos pelo caminho, tudo, absolutamente tudo é eterno.
A sensação de que já vivenciamos determinada ocasião não é acaso, é a reverberação de acontecimentos passados “metabolizada” pela mente no dito instante. O que sonhamos não é obra de fantasias desconsideráveis, são manifestações de eternidade, e para a eternidade. Prever o futuro não é loucura, já que o mesmo se encontra eterno, mas não diz-se que isto seja permitido. Relevante, então, é pensar que devemos prestar mais atenção em nossas atitudes, pois o tempo é como um grande e dócil elefante – alguém já o mencionou –, que guarda o passado na memória e lembra de tudo no futuro como se estivesse no presente.

“O dançar de um rei e de uma irmã eternizaram o sentido de liberdade em mim. Despir-se do velho ser e regozijar-se com a saída do cativeiro fortalece o conhecer da nova Vida.”

                                                                        Damiana Ribeiro

Ps.: Havendo controvérsias, sinta-se à vontade, comente!

quinta-feira, 8 de março de 2012

Minha mana querendo... eu também quero!

Achei este "achado" no blog da minha mana Míriam, minha Biloka, e não pude deixar de publicar aqui também. No momento em que eu lia a lua no céu explodia alegria de tão cheia e no PC tocava Papas da Língua - Espelho Meu... chorei né, de saudades, de felicidade, de admiração... como é bom amar, como é bom manifestar o amor em palavras, mesmo as de "querer" que parecem tão egocêntricas as vezes! Também quero, e quero muito. Muitas coisas, quase nada, e tudo o que for pra mim! 

Quero...

 

Tem horas que a gente não sabe o que quer da vida...

Bem, agora, neste exato momento
eu sei bem certinho o que eu quero:

Quero
beijo na boca
bronca de mãe
carinho de pai

Quero
banho de espuma
um drink suave
e paredes pintadas com aquele verde

Quero
tudo que for suculento e ardido
quase tudo que for proibido
até mesmo girar o volume até o cem

Quero
qualquer coisa que me tire desta inércia ajustada

Quero
canja, chá, macarrão
cozinhar na madrugada
beber uma pina colada
e comer um pedaço quente de pão

Quero
o som da chuva
o cheiro de mato
e o amor do meu gato

Quero 
escovar meus dentes
sorrir de contente
e ver muita gente

Quero
um dó sustenido
um fone de ouvido
e um guarda pó

Quero
uma perna grossa
e um anjo que possa
atender a tudo que quero

Quero
uma cama gigante
uma girafa elegante
uma espreguiçadeira e um livro inteligente
para enfim fingir que sou gente...

                                                                 Miriam Botelho

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Palavras Soltas:


Raiva, solidão, relâmpago, sorte, reconciliação, virtude, sono, atmosfera, sinestesia, gotejo, melodia, certeza, mistério, fome, linhagem, coroa, perfume, sede, respiração, olhar, dedos, criação, tempo, medo, refrigerante, algodão, lembrança, teimosia, domínio, percepção, violão, queima, verdade, improbabilidade, acontecimento, demora, entrega, responsabilidade, manipulação, risadas, sabores, perfeição! 

Aproveite!


                                                         Damiana Ribeiro